É também conhecido como "O Eremita da Caridade", por sua opção de desprezo absoluto pelos valores transitórios da vida e dedicação integral ao socorro do próximo. Consta que num só dia o venerado de Paula atendeu em seu Mosteiro a mais de trezentas pessoas necessitadas do espírito e do corpo, realizando curas prodigiosas.
Francisco de Paula fundou a Ordem dos Mínimos, uma fraternidade que exige do interessado em nela ingressar uma única condição: que se considere um "mínimo", pois Jesus dissera que se alguém quer ser o primeiro, que seja o último e o servo de todos.
Venerado pelos pobres, pelos reis e pelos nobres de seu tempo, Francisco de Paula deu o exemplo numa época em que prosperavam os abusos eclesiásticos e quando se cultivavam os prazeres efêmeros e subalternos da vida. Por essa razão, foi considerado um missionário especial, por sua capacidade extraordinária de resgatar os mais puros e preciosos valores evangélicos, tal qual seu mais famoso inspirador, Francisco de Assis, que vivera dois séculos antes.